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O nosso público inclui colecionadores, investidores, casas de leilões, galerias de arte e autoridades tributárias.
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Pedro Coronel nasceu no dia 25 de março de 1921 em Zacatecas. Foi pintor, escultor, desenhista e gravador. Embora tenha começado como escultor, foi na pintura que teve maior produção e reconhecimento. A sua criação artística recuperou as raízes mais profundas do México pré-colombino, ao mesmo tempo que conjugou as últimas tendências da vanguarda do seu tempo, como o cubismo, o expressionismo, o orfismo, o abstracionismo e o geometrismo, combinados com as formas sintetizadas primitivistas das culturas africanas e asiáticas. É reconhecido na história da plástica mexicana como uma ponte entre a escola muralista e a geração da ruptura.
Em 1946, terminou os seus estudos na Escola Nacional de Pintura, Escultura e Gravado da Cidade do México e permaneceu mais um ano na escola como professor de escultura.
Em 1948, partiu para Paris, onde participou do momento transcendente do pós-guerra e entrou em contacto com as últimas manifestações artísticas de vanguarda e com eminentes artistas.
Em 1948, Pedro Coronel, que até então se dedicava principalmente à escultura, visitou a exposição retrospectiva de Paul Klee no Museu Nacional de Arte Moderna de Paris e saiu com a decisão de começar a pintar. Na obra de Klee, Pedro Coronel descobriu a liberdade para que formas e cores se conectassem ao seu mundo ancestral autóctone, a chave para uma criação mais pura, poética e primitiva.
Em 1952, regressou ao México, impregnado das vivências e preceitos dos movimentos artísticos europeus. Em 1942, apresentou a sua primeira exposição individual na Galeria Proteo. Em 1959, ganhou o primeiro prémio com o seu quadro A Luta no Primeiro Salão Nacional de Pintura. No final dos anos 60, residiu em Paris e Roma. Regressou ao México e, em fevereiro de 1970, apresentou no Museu de Arte Moderna uma exposição intitulada Ano Um Lua. Realizou também vários murais.
Em 1981, realizou a sua última grande exposição no Palácio de Belas Artes, Cidade do México, juntamente com a sua coleção de obras de arte, intitulada O Universo de Pedro Coronel, que mais tarde, em 1983, se tornaria o acervo do seu museu em Zacatecas. Em dezembro de 1984, recebeu o Prémio Nacional de Artes Plásticas.
Pedro Coronel faleceu no dia 23 de março de 1985 na Cidade do México, aos 64 anos.
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