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Emitimos Certificados de Autenticação desde 2002. Somos especialistas reconhecidos e avaliadores certificados, e as nossas autenticações e avaliações são respeitadas mundialmente. Cada CdA é baseado em pesquisa profunda, análise de autenticação e estudos forenses. Oferecemos exames em qualquer parte do mundo e geralmente entregamos os certificados dentro de duas semanas, embora casos mais complexos possam demorar mais.
O nosso público inclui colecionadores, investidores, casas de leilões, galerias de arte e autoridades tributárias.
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Claudio Coello nasceu em Madrid em 1642. Pintor espanhol, é considerado o último grande pintor da escola madrilena do século XVII. Artista dotado de um grande domínio do pincel e excelente colorista, na sua obra nota-se a influência de Velázquez (a quem deve a sua habilidade especial para captar a atmosfera e a perspetiva espacial), de Rubens e dos pintores venezianos, em particular Ticiano, que estudou nas coleções reais.
Formou-se em Madrid com Francisco Ruiz, de quem herdou o gosto pelas composições cenográficas e monumentais. Em 1686, sucedeu a Carreño como pintor do rei (já trabalhava na corte) e, a partir de então, realizou uma série completa de obras de temática religiosa que culminou em A Adoração da Sagrada Forma, a sua realização mais conseguida.
O mérito deste quadro reside na combinação da temática religiosa com o retrato, bem como na arquitetura que enquadra a cena; nela, vê-se Carlos II de Espanha e a sua corte (uma magnífica galeria de retratos) na sacristia do Escorial (recriada com uma perspetiva de tipo ilusionista) num ato de adoração da Sagrada Forma. Trata-se, sem dúvida, de uma obra muito original, que proporcionou ao artista um sucesso considerável, apesar do qual não foi escolhido para executar um importante programa decorativo no Escorial, obra que foi encomendada ao italiano Luca Giordano.
Este fracasso entristeceu tanto o artista que, a partir de então, só trabalhou na catedral de Toledo, onde decorou o teto da sacristia a fresco, e na madrilena Casa da Panaderia, na qual realizou decorações, também a fresco, que estão entre o melhor da sua obra. Cultivou quase exclusivamente a temática religiosa e o retrato, género este último em que mostrou uma habilidade particular.
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