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Adquirir um Certificado de Autenticidade de Lygia Clark é fácil. Basta enviar fotos e dimensões e dizer-nos o que sabe sobre a origem ou história da pintura, desenho, quadro ou escultura de Lygia Clark.
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Autenticamos e emitimos certificados de Lygia Clark desde 2002. Somos especialistas reconhecidos e avaliadores certificados de Lygia Clark. Emitimos CdAs e avaliações para todas as obras de Lygia Clark.
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Cada CdA é fundamentado por uma pesquisa profunda e respectivo relatório de análise de autenticação.
Os Certificados de Autenticação de Lygia Clark que emitimos são baseados em investigações de arte, pesquisa de autenticação, trabalho analítico e estudos forenses sólidos, confiáveis e totalmente referenciados.
Nós estamos disponíveis para examinar a sua pintura, desenho, quadro ou escultura de Lygia Clark em qualquer parte do mundo.
Regra geral, irá receber os seus Certificados de Autenticação e relatório de autenticação no prazo de duas semanas. Alguns casos de pesquisa sobre pinturas, desenhos, quadros ou esculturas de Lygia Clark mais complicados tendem a demorar mais.
Fazem parte dos nossos clientes colecionadores de Lygia Clark, investidores, autoridades fiscais, seguradoras, avaliadores, avaliadores, leiloeiros, galerias de arte, agências do governo e muitas companhias de advogados.
Lygia Pimentel Lins, conhecida pelo seu pseudónimo Lygia Clark, nasceu a de 23 de Outubro de 1920 na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Durante toda a sua infância e adolescência, Lydia explora e começa a desenvolver as suas capacidades de desenho. Aos 18 anos junta-se com Aluízio Clark Ribeiro e o casal muda-se para o Rio de Janeiro, onde nasce a sua primeira filha Elizabeth, no ano de 1941. Seguem-se em 1943 e 1945, os segundo e terceiro filhos do casal, Álvaro e Eduardo. É depois de criar a sua família que Lygia dá início à sua aprendizagem artística com Burle Marx e Zélia Ferreira Salgado, durante os anos de 1947 e 48, começando por fazer desenhos e composições sobre papel e óleo. Passados dois anos, em 1950, viaja para Paris com os seus filhos para estudar pintura. É nesta cidade francesa que frequenta o estúdio de Arpad Szenes onde se dedica a estudos e óleos. Ainda em Paris, tem a oportunidade de estudar com Isaac Dobrinsky e Fernand Léger, e durante esta fase debruça-se sobre o tema das escadas e aumenta o seu espólio com retratos dos seus filhos feitos a lápis.
Antes de voltar ao Rio de Janeiro e expôr o seu trabalho no Ministério da Educação e Cultura, Lygia tem a sua primeira exposição individual no Institut Endoplastique, em 1952. Obtém o Prêmio SAPS no III Salão de Naturezas Mortas, um evento cultural organizado pela Associação Brasileira de Imprensa. Também recebe o Prêmio da Prefeitura Municipal de Petrópolis na Exposição Nacional de Arte Abstrata, com três Composições realizadas em 1953.
O ano de 1954 foi marcado por um dos seus feitos mais memoráveis que é a fundação, em conjunto com Ivan Serpa, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Aluísio Carvão, Décio Vieira, Franz Weissmann, Abraham Palatnik, entre outros, do Grupo Frente, dedicado ao estudo do espaço e da materialidade do ritmo das linhas. As suas obras em Superfícies Moduladas são apresentadas na I Exposição do Grupo Frente, realizada na galeria do IBEU - Instituto Brasil - EEUU - de Copacabana. Ainda em 54, Lygia Clark é escolhida para representar o Brasil na Bienal de Veneza, junto com Ivan Serpa e outros, onde expõe a série Composições. Participa também do III Salão Nacional de Arte Moderna, organizado pelo Ministério da Educação e Cultura no Rio de Janeiro.
No ano de 1957, a imprensa destaca a arte de Lygia Clark como prova viva da vitalidade da arte concreta no Brasil.
Chegado o ano de 1960, Lygia abraça um novo desafio e começa a trabalhar como professora de Artes Plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos no Rio de Janeiro no ano seguinte recebe o Prêmio de Escultura Nacional na VI Bienal do MAM de São Paulo onde expôs Casulos, Bichos e Construa você mesmo o seu espaço para viver.
A trajetória de Lygia Clark faz dela uma artista atemporal e sem um lugar muito bem definido dentro da História da Arte. Tanto ela quanto sua obra fogem de categorias ou situações em que podemos facilmente embalar; Lygia estabelece um vínculo com a vida, e podemos observar este novo estado nos seus 'Objetos sensoriais, 1966-1968”: a proposta de utilizar objetos do nosso cotidiano (água, conchas, borracha, sementes), já aponta no trabalho de Lygia, por exemplo, uma intenção de desvincular o lugar do espectador dentro da instituição de Arte, e aproximá-lo de um estado, onde o mundo se molda, passa a ser constante transformação.
Em 1986, realizou-se, no Paço Imperial do Rio de Janeiro, o IX Salão de Artes Plásticas, com uma sala especial dedicada a Hélio Oiticica e Lygia Clark. A exposição constituiu a única grande retrospectiva dedicada a Lygia Clark ainda em atividade artística. A 25 de abril de 1988, Lygia Clark morre de ataque cardíaco.
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