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Jean-Baptiste-Siméon Chardin nasceu no dia 2 de novembro de 1699 em Paris. Pintor barroco francês.
Filho de um marceneiro, a sua educação artística foi autodidata.
A sua pintura baseava-se em temas simples e cenas da vida quotidiana. A sua carreira profissional começou oficialmente quando foi admitido como membro da Real Academia de Pintura em 1728. Considerado atualmente o mais importante pintor de naturezas-mortas do século XVIII, Jean-Siméon Chardin combinou a representação deste tema com a de cenas de género.
A observação tranquila no tratamento dos objetos aproxima-o mais da pintura austera dos irmãos Le Nain do que da dos seus contemporâneos, muito mais preocupados com o brilho superficial e a ostentação. No entanto, os personagens das suas obras não são os camponeses humildes de Le Nain, mas burgueses parisienses representados com a máxima suavidade.
Chardin chegou a gozar de grande consideração na sua época, e até Denis Diderot lhe dedicou críticas artísticas, referindo-se a ele como o "grande mago" que tanto admirava; o próprio Luís XV e numerosos mecenas apoiaram a sua obra. No final da sua vida, no entanto, sofreu progressivamente a rejeição da Academia, que se concentrou na pintura histórica e perdeu qualquer interesse por obras que representavam a beleza da realidade mais imediata.
Jean-Baptiste-Siméon Chardin faleceu no dia 6 de dezembro de 1779 em Paris.
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