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Cada CdA é fundamentado por uma pesquisa profunda e respectivo relatório de análise de autenticação.
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Antônio Diogo da Silva Parreiras nasceu a 20 de Janeiro de 1860, em Niterói, Rio de Janeiro. Desde muito cedo, surpreendeu os seus pais com o interesse e aptidão para a arte. A sua família pertencia à classe média mas devido à morte do seu pai, a família faliu.
Depois de muitas tentativas, foi em 1883, que se conseguiu matricular na Academia Imperial e assim entrar no universo artístico aos 23 anos de idade, o que era considerado tarde para a época. No entanto, o artista não teve qualquer receio em abandonar o posto de escriturário, na Companhia Leopoldina, em Nova Friburgo, e fazer o que desde a sua infância parecia ter nascido para fazer.
Permaneceu, então, no Rio de Janeiro de 1882 a 1884, pois abandonou o curso regular na Academia para se dedicar às aulas do curso livre do professor e pintor alemão Georg Grimm. Mais tarde, contudo, foi a vez de seu próprio mestre partir em viagens pelo interior do Brasil em busca das paisagens que gostava de retratar. Nessa altura, já em 1885, Antônio Parreiras ficou sem professor e dedicou-se ao estudo de maneira autodidata. Por discordar do ensino oferecido, desliga-se do ensino comum e segue as passadas do seu antigo professor, passando a integrar o Grupo Grimm ao lado de Castagneto, Caron, Garcia y Vasquez, entre outros, dedicando-se à pintura ao ar livre. Em 1888, viaja para a Itália e durante dois anos frequenta a Accademia di Belle Arti di Venezia , tornando-se discípulo de Filippo Carcano. Por lá conseguiu destacar-se e popularizar o seu nome dentro do meio artístico.
Antônio Parreiras, retornou ao Brasil, no ano de 1890, com um elevado nível de reconhecimento dados os seus estudos na Europa e, assim que chegou, assumiu o posto de professor de paisagem na Escola Nacional de Belas Artes. Parreiras demonstrou todo seu conhecimento junto dos vários professores e enriqueceu a formação de seus alunos. Como aprendera com mestre Georg Grimm, levava sempre os seus alunos para pintar ao ar livre.
A partir de 1899, Antônio Parreiras realizou vários trabalhos para o palácio do governo. O seu trabalho ganhou muito nome e, em pouco tempo, Antônio Parreiras tinha obras de cunho histórico espalhadas por quase todos os estados do Brasil. Passou a realizar diversas exposições no país e foi reconhecido em 1925 como o pintor mais popular do país. Em 1926, lança o seu livro autobiográfico - História de um Pintor Contada por Ele Mesmo, com o qual entra na Academia Fluminense de Letras. Fundou o Salão Fluminense de Belas Artes, em Niterói, em 1929. Em 1941, a sua casa-atelier, na sua cidade natal, é transformada no Museu Antônio Parreiras, com o objetivo de preservar e divulgar sua obra.
Faleceu a 17 de Outubro de 1937, na sua cidade natal, Niterói.
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