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Oskar Kokoschka nasceu em 1 de março de 1886 em Pöchlarn, Áustria. Foi um pintor expressionista e escritor austríaco.
Embora tenha nascido em Pöchlarn, sua família se mudou para Viena, onde transcorreram sua infância e seus anos de juventude e de formação.
Depois de cursar estudos na Escola de Artes e Ofícios de Viena entre 1905 e 1908, onde realizou seus primeiros retratos a óleo, Kokoschka pintou uma série de retratos expressionistas e iniciou uma intensa atividade pedagógica. Em 1912, sua obra já começava a ser conhecida fora de seu país.
Por um tempo parou sua produção artística porque foi ferido na frente do Leste durante a Primeira Guerra Mundial. Posteriormente, dedicou-se de maneira plena à pintura, viajou por numerosos países e contraiu matrimônio com Olda Palkovska.
Sua obra se situa inicialmente sob a influência do Jugendstil e, de forma muito direta, do pintor e decorador austríaco Gustav Klimt. Uniu-se ao grupo Die Brücke e participou como ilustrador na revista "Der Sturm". Entre suas obras destacam-se Retrato de Adolf Loos (1909), A noiva do vento (1914), O torvelinho (1917) e O poder da música (1919), além de retratos de numerosos artistas, intelectuais e personalidades da alta sociedade.
Ao terminar a Primeira Guerra Mundial, instalou-se em Dresden, onde foi nomeado professor na Academia de Arte, permanecendo no posto até 1924. Relacionou-se com Max Beckmann, Otto Mueller, Käthe Kollwitz. Entre 1924 e 1933, empreendeu várias viagens, à França, Inglaterra, Tunísia, Itália, Irlanda, Argélia, Turquia, Egito.
Catalogado como pintor degenerado pelo governo nacional-socialista alemão, viajou à Inglaterra em 1938, onde realizou obras antibélicas durante a II Guerra Mundial, tornando-se súdito britânico em 1947, embora em 1975 tenha recuperado a cidadania austríaca.
Ao terminar a Segunda Guerra Mundial, dedicou-se a refletir em suas obras os horrores da guerra. Além de ser um dos máximos expoentes da pintura expressionista contemporânea, o que o leva a ser considerado um artista do vanguardismo.
Nos anos 50, mudou-se para Villenueve, Suíça, onde deu uma guinada drástica em sua obra, deixando cada vez mais de lado a relação espaço-desenho e colocou o foco na forma-cor, com pinceladas mais velozes, furtivas, de tonalidades expressivas e muitos contrastes. Dessa época destacam-se Tempestade em Hamburgo (1962) ou Manhã e noite (1966).
Kokoschka, que é um dos grandes representantes da pintura expressionista contemporânea, foi também autor dramático (Assassino, esperança das mulheres, 1910; A esfinge e o espantalho, 1917) e publicou suas memórias com o título Minha vida.
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